Um Big Daddy, protectores das Little Sisters que trazem com elas ADAM. |
No que toca a shooters, Bioshock sobressaia-se não só pela sua jogabilidade mas sim o cenário, o jogo passa-se numa cidade fictícia com o nome de Rapture na década de 60 e o melhor de tudo é que essa cidade está debaixo de água. Mas outrora uma cidade onde tudo parecia perfeito surge uma guerra e deixa uma Rapture que quase se assemelha a um asilo cheio de psicopatas.
O jogador controla Jack, um sobrevivente de um acidente de avião que se despenha no meio do Atlântico, logo à entrada de Rapture que irá ao longo do jogo descobrindo a verdadeira e crua história de Rapture, abrindo caminho a uma reviravolta interessante perto do final.
Mas o que faz Bioshock ter uma história brilhante e original é a cidade de Rapture e a sua própria história, os cenários onde jogamos dão um ar à década de 50 com os seus neons variados e cheios de cor, e por outro lado o jogo reproduz de forma sensacional o ambiente cínico e psicopático da cidade, esta que está cheia de Splicers, habitantes de Rapture que enlouqueceram devido à necessidade de ter ADAM.
E é esta "droga" é o que permite o jogador utilizar Plasmids, "poderes" que variam entre mandar fogo ou congelar inimigos, quando se mistura isso é brilhante, por exemplo mandar um "sopro de vento", depois congelar o inimigo e acabá-lo com um tiro de caçadeira, são várias as combinações que se pode fazer.
Pontos negativos tem poucos, na versão em que joguei (PS3) houve alguns slowdowns e os gráficos embora bons tem algumas falhas quando visto a pormenor, mas nada que prejudique a experiência de jogo.
Bioshock é excelente no que faz, cenários originais, uma história fenomenal com até vários finais diferentes e uma jogabilidade que puxa pela criatividade do jogador, mereceu sem dúvida os vários prémios que recebeu na altura.
Nota Final: 9 / 10
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